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Archive for janeiro \31\-03:00 2012

Me perco em ladrilhos de memórias e tempos
na tentativa insana de quantificar a vida.
Na arrogância humana que me veste,
eu bebo em fontes antigas
saberes atemporais.

Percorro os corredores da história
na busca de respostas…
Tormento mental,
tempestades de pensamentos confusos.

Às vezes, já coberto pela noite
e cercado de todos os meus medos,
uma voz ressoa…
Indaga-me, consola, me nina…
Insiste:
“Não se encontra respostas se não se tem perguntas.
Desvairada é a busca sem norte…
Silencie…
Toda sabedoria reside no templo do teu coração.”

Então me sinto um menino…
então me sinto pequeno.
Um barco sem porto para aportar.

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Te protegerei minha doce luz,
meu pequeno Amor.
Olharei por ti…
Orarei por ti…

Que passe o tempo
e o céu se zangue e chore.
E a noite sopre para bem longe
suas milhões de lamparinas.
Não sinta medo,
Não sinta medo…
Não te cubra com a solidão…

Porque mesmo que eu não te toque,
teu perfume jamais sinta
e teu beijo não prove mais,
Eu olharei por ti…
Eu orarei por ti…

A minha luz exala longe
e faz abrir as minhas asas…
No meu peito desperta uma flor…
Fecho meus olhos – te sinto perto.
Nos meus silêncios te carrego.
Transpondo o destino
e qualquer mágoa.

Eu olharei por ti…
Eu orarei por ti…
Pequeno pássaro liberto,
Um sorriso gentil em teus lábios
e auroras acordando em tua alma.

Eu olharei,
Eu orarei…
…por ti.

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Vivências

Enquanto o orgulho complica, o amor simplifica.

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O mormaço lambe os pés
E o mundo gira e gira
Enquanto os olhos castanhos
Perdem-se inutilmente nas pás do ventilador.
Um esforço maquinal
Que varre o ar e o pó do teto.
Não sente, não revolve, apenas faz…
E se deixa a mercê do comando dos outros
Que ligam, desligam e voltam a ligar
Por um bel prazer.
Não está calor,
Não está frio,
Não sente!
Apenas gira e gira
E faz o mundo girar.
E faz girar todo o sentimento confuso,
Energia louca que brilha,
No castanho dos olhos.
Perdidos no comando automático
De revirar lembranças,
Tão automático e repetitivo
Quando as hélices do ventilador
Que giram só por girar;
Movimentos do ar em pleno janeiro.

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DIÁLOGOS

Tem vezes que a solidão me pega de jeito, me assusta e aperta o peito.
Mas aí eu abro a porta e deixo-a entrar.
Sorrio para solidão, beijo seu rosto e descubro em mim uma plenitude, um silêncio gentil que só quando estou com ela, longe de tudo que me cerca, eu poderia achar.
Aí, travessa ela me revela que estar sozinho não é estar só.

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