Me perco em ladrilhos de memórias e tempos
na tentativa insana de quantificar a vida.
Na arrogância humana que me veste,
eu bebo em fontes antigas
saberes atemporais.
Percorro os corredores da história
na busca de respostas…
Tormento mental,
tempestades de pensamentos confusos.
Às vezes, já coberto pela noite
e cercado de todos os meus medos,
uma voz ressoa…
Indaga-me, consola, me nina…
Insiste:
“Não se encontra respostas se não se tem perguntas.
Desvairada é a busca sem norte…
Silencie…
Toda sabedoria reside no templo do teu coração.”
Então me sinto um menino…
então me sinto pequeno.
Um barco sem porto para aportar.